Lá ia eu para a "terrinha" com o meu camarada, quando nos apercebemos que passara a hora. Pois é... é que é mesmo difícil cumprir horários, isto de ser português não é fácil. E, foi então a obrigação de 2as longas horas de espera, pelo próximo comboio da salvação lamecense, que me fez sentar e reflectir no estado em que estava. Basicamente, já era de noite, e usava eu, óculos de sol... estava frio, e eu de camisola manga curta. Mas, estava eu ocupadíssimo, a veranear na estação, e ao mesmo tempo, a observar a nossa sociedade impaciente, e irrequieta. Pareciam formigas a correm atrás do açúcar, mas na verdade eram pais de família, filhos, tios de alguém, primos, ou até, pessoas que apenas gostavam de correr por ali... (e vi muitos assim). Mas enquanto o tempo desvanecia e acabava com tamanha impaciência, eu e o camarada "recle", relembravamos ligeiras peripécias da noite anterior. Era alvo de risota, (friso) muita risota, caso para atrair as atenções, de muitos invejosos, por tanto bom humor, que chegava a ser contagiante. Quanto ao nosso estado? Lastimável... admito! Mas, único, e como estes espero muitos assim... Espero...
O tempo passava, o sangue ia livrando-se do álcool restante, porque esse sim,era ainda suficiente para nos pôr tamanho sorriso na cara... de chegar ao ponto em que a piada mais seca dava a "piada do ano". Pois é, o comboio a caminho da estação, e nós a discutirmos acerca do "taberneiro"...
um bom regresso a casa...