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sábado, 28 de março de 2009

Por algo

Fica uma música, que me seguiu esta semana, nos momentos de gargalhada com os "manitos".


Foi só rir.

sábado, 21 de março de 2009

Stillness of Heart

Uma pessoa recordou-me esta música há umas semanas atrás,e desde então não consigo parar de ouvi-la antes de adormecer. É um clássico do Lenny Kravitz (que por sinal vem a Lisboa no ínicio de Maio), é bonita, e tem me feito sonhar à noite.


A correr atrás das aparências

Ontem num dos já raros convívios lamecenses, discutia eu já um pouco fora de órbita,a questão das novas oportunidades concedidas às pessoas para voltarem ao ensino. E, isto devolve-me um pouco de frustração, e me inclina para o debate político.
Então, não é que, o nosso "rico" (ou infeliz) governo, concede uma quantia aproximada ao salário mínimo nacional, a quem esteja desempregado, e deseje acabar o secundário, em curto prazo,e depois de concluir esses 3 a 6 meses de aprendizagem, goza das mesma regalias de acesso ao ensino superior, que qualquer outro aluno do ensino normal.
É na minha opinião, injusto, por ínumeras razões, primeiramente, pelo facto de que um aluno do ensino normal, terá 3 anos para fazer o 10º,11º,12º anos, enquanto nas novas oportunidades, 3 a 6 meses bastam. A mais "escandalosa", é o facto de serem pagos.
Cheguei até ao ouvir uma possível forma de educação futura, à luz desta política de educação nacional. Dizia um manito lamecense:
"O meu filho há-de estudar até ao 5º ano,depois vai trabalhar para trazer dinheiro para casa,e quando finalmente tiver 23 anos, inscreve-se nas novas oportunidades e aí sim, saca mais dinheiro e aprende em 1 ano,o que teria aprendido em 5."
O senhor lá da poltrona do governo, quer manter a aparência no contexto europeu, mas a realidade ressente-se.

sábado, 14 de março de 2009

Era bom...

Alguém com carácter, com iniciativa, com inteligência e esperteza (sim porque não são o mesmo), emotiva mas ao mesmo tempo forte, aventureira.
Alguém capaz de percorrer o mundo apenas por curiosidade, alguém capaz de saborear uma noite, em que não existe nada agendado, que saiba apreciar o silêncio mas simultaneamente saiba falar, falar de tudo, e tudo que lhe vai dentro, tudo o que permanece entalado, nem que para tal tenha de gritar à lua, ou até chorar em frente de quem se tem mais vergonha.
Alguém com uma beleza, que só de olhar, "vicia" de tal forma, que é difícil desviar o olhar, suficientemente doce, para que consiga encantar com a sua simpatia.
Alguém suficientemente "madura" para encarar a vida,e deixar para trás todos os preconceitos e olhares ou conversas preversas de terceiros. Que saiba dizer não, e que saiba dizer sim.
Alguém que saiba divertir-se independentemente do lugar em que se encontre, da música que passe,etc.
Alguém, que seja tamanhamente honesto, que quando tenta mentir, até os menos perspicazes se apercebem.
Finalmente, alguém que se ofereça sem medo do que irá receber em troca.

isto, porque não conseguia adormecer

que existisse...

sexta-feira, 13 de março de 2009

Face-to-face

Há dias atrás, passei por uma situação não nova, mas caricata, que me fez lembrar um artigo que li, a semana passado, no Expresso. E, nesse mesmo uma professora de Psicologia, afirmava categoricamente, que é larga a percentagem de jovens, que manda milhares (não centenas, não dezenas) de SMS, este serviço, disponibilizado pelas Empresas de Telecomunicações. Diz essa tal psicóloga que, estamos perante uma nova forma de comunicar, que irá mais tarde ter outras repercussões, para além de, passarem a vida com o dispositivo móvel na mão, como, o facto de não saberem comunicar quando se confrontam pessoalmente com a pessoa com a qual se disponibiliza tanto tempo, tanto bater de teclas, tantos monossílabos. E, a mim parece-me que é tudo verdade tudo o que disse era senhora. O simples monossílabo "ok" numa mensagem de texto, reflecte o hábito juvenil da actualidade. Será esta forma de comunicação benéfica? Não estarão os jovens a utilizar excessivamente esse serviço? Cada vez mais é vísivel a diferença, aliás eu próprio contribuo um pouco para as estatísticas, mesmo que evitando ao máximo, existem vezes que não há como não enviar mensagens "desnecessárias". Na minha opinião, a comunicação é obviamente e preferencialmente feita pessoalmente, fisicamente, cara-a-cara, e de hoje em dia, nota-se que os jovens não conseguem transpôr para a realidade tudo o que reflectem nas designadas SMS, o que por sua vez cria situações confusas. Ora se houvesse um corte repentino das SMS por partes de empresas como a Vodafone ou TMN? Isso sim, era bonito de se ver.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Vamos

Há dias atrás, falava com um amigo, acerca de uns certos "clichés". E surgiu, o porquê de nos fartarmos de tudo e de todos. O porquê, de adorarmos uma cidade,mas simultaneamente querermos desesperadamente sair dela, o porquê de fazermos sempre as mesmas perguntas a "nós" próprios, quando já sabemos a resposta, o porquê de querermos dizer algo em determinado momento,e nao o dizermos,chegando até ao ponto de, não sabermos o porquê de haver "mal" em passar demasiado tempo com alguém, sendo essa a nossa vontade. Tantos porquês, e chegámos à conclusão que cometemos sempre os mesmos erros,voluntariamente,e com todo o gosto, pois há caracteristicas inatas. Mas serão estas inatas? Não serão elas fruto das experiências de vida? Uns até falam em recalcamentos. Para mim são nada mais que, diferentes maneiras de reagir perante as circunstâncias. Portanto havendo vontade, há resposta a todas esses "porquês", obviamente, sabemos que muitas vezes, há que puxar pela racionalidade, e pensar antes de agir. Mas mesmo essa racionalidade,se for em demasia, vai levar alguém ao desespero.




Se há vontade, é porque o sangue ainda corre.