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domingo, 4 de janeiro de 2009

O Clássico!


Já não há compositores assim...

Ludwig Van Beethoven,Wolfgang Amadeus Mozart, J.S. Bach, G. Verdi, Strauss, Chopin, entre outros, foram alguns dos grandes "génios" da música clássica dos séculos XVII,XVIII,XIX. Era eu pequeno, quando os meus pais me incutiram o ensino de piano, com um professor dotado de talento. Digamos que, eu estaria ligeiramente contra a minha vontade, mas fui presença assídua das suas aulas desde os meus 7 anos até talvez os meus 14 anos. E, durante todo esse tempo, não me recordo de valorizar e, pensar sequer em toda a genialidade que está por de trás de cada música que eu aprendia. Havia pautas pelas quais eu aprendia, que eram consideradas como "relíquias".

Hoje tenho 19 anos, e depois de ter visto filmes como "Espiação" e "Orgulho e Preconceito" (exemplos de grandes bandas sonoras), ganho progressivamente um grande prazer em ouvir músicas que eu próprio tocava. Músicas essas, que nos transportam para uma realidade totalmente diferente, mais calma, talvez mais romântica, com um drama sempre adjacente. Há algumas músicas, as quais procuro vezes sem conta, e não encontro, porém encontrei uma preciosidade, no filme "Espiação", composta por Beethoven, mas editada por Dario Marianelli. Ainda assim um espanto de música. Clair de Lune (do Espiação) e Dawn (do Orgulho e Preconceito) foram as que mais suscitaram a minha atenção.
Nada melhor para aproveitar e proliferar esta veia romântica, que pura poesia de um clássico e velho conhecido. (Deixando a música Clair de Lune, com a versão do "Espiação",mas do compositor Beethoven.)







DEBUSSY: CLAIR DE LUNE - PIANO - ROBIN ALCIATORE

Como no palco o actor que é imperfeito
Faz mal o seu papel só por temor,
Ou quem, por ter repleto de ódio o peito
Vê o coração quebrar-se num tremor,


Em mim, por timidez, fica omitido
O rito mais solene da paixão;
E o meu amor eu vejo enfraquecido,
Vergado pela própria dimensão.


Seja meu livro então minha eloquência,
Arauto mudo do que diz meu peito,
Que implora amor e busca recompensa


Mais que a língua que mais o tenha feito.
Saiba ler o que escreve o amor calado.
Ouvir com os olhos é do amor o fado.


William Shakespeare




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