Ontem num dos já raros convívios lamecenses, discutia eu já um pouco fora de órbita,a questão das novas oportunidades concedidas às pessoas para voltarem ao ensino. E, isto devolve-me um pouco de frustração, e me inclina para o debate político.
Então, não é que, o nosso "rico" (ou infeliz) governo, concede uma quantia aproximada ao salário mínimo nacional, a quem esteja desempregado, e deseje acabar o secundário, em curto prazo,e depois de concluir esses 3 a 6 meses de aprendizagem, goza das mesma regalias de acesso ao ensino superior, que qualquer outro aluno do ensino normal.
É na minha opinião, injusto, por ínumeras razões, primeiramente, pelo facto de que um aluno do ensino normal, terá 3 anos para fazer o 10º,11º,12º anos, enquanto nas novas oportunidades, 3 a 6 meses bastam. A mais "escandalosa", é o facto de serem pagos.
Cheguei até ao ouvir uma possível forma de educação futura, à luz desta política de educação nacional. Dizia um manito lamecense:
"O meu filho há-de estudar até ao 5º ano,depois vai trabalhar para trazer dinheiro para casa,e quando finalmente tiver 23 anos, inscreve-se nas novas oportunidades e aí sim, saca mais dinheiro e aprende em 1 ano,o que teria aprendido em 5."
O senhor lá da poltrona do governo, quer manter a aparência no contexto europeu, mas a realidade ressente-se.
O senhor lá da poltrona do governo, quer manter a aparência no contexto europeu, mas a realidade ressente-se.
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