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sábado, 4 de abril de 2009

Nublado Azul



Predomina o céu cinzento, pelo menos para mim, e nem eu sei ao certo porquê. Não sei o motivo, se existe, se é correcto,ou não. O que sei é que o céu permanece cinzento, e as nuvens ocultam constantemente um cenário melhor. Não são muitas as vezes que te vi, esse céu limpo, e brilhante, que rapidamente foi contagiado, mas que eu anseio tanto a chegada, e me "aperta" dentro, por não chegar. Quero acordar, respirar fundo,e olhar para o céu, e saber que sim, que vai ser um belo dia, poder falar, rir até me doer o estômago, e olhar para o céu, esse azul limpo, e sentir-me bem porque as nuvens desaparecerão, e o sol poderá brilhar nesse céu azul. Para finalmente, ser capaz de continuar, a conhecer-te.

Não tem de ser um turbilhão...

5 comentários:

... disse...

Não raras vezes, a forma como nos sentimos, o nosso estado de espírito é influenciado por aquilo que fazemos, não fazemos, dizemos ou deixamos de dizer... Sem medo do que se possa vir a perder, nunca devemos deixar nada por fazer ou dizer, um suspiro, uma ideia, um olhar, um sorriso... Nada acontece por acaso, por obra dos Deuses ou de algum ser superior, transcendente. Acontece porque os caminhos que escolhemos e que percorremos nos levam a isso. Em tudo as nossa acções num momento mostram sinceridade, felicidade, tristeza ou raiva, e no exacto momento seguinte tudo se desmorona e damos uma volta de 180º, caímos na realidade, ás vezes dura, mas necessária. E necessária para que possamos não cometer o mesmo erro segunda vez, para que nos apercebamos que, afinal, mostramos a carapaça, dura, e por debaixo dela está um pedaço de nuvem, um raio de sol e alguém diferente. Necessária para que percebamos que nada é como queremos, que aquilo que nós gostamos nem sempre está ao nosso alcance, quer por erros ou porque simplesmente não é possível. Mas tudo aquilo com que não nos sentimos bem, que nos deixa vulneráveis, inseguros, tristes, é a nós que cabe mudar, somos nós que estamos incumbidos da tarefa de dar um murro na mesa e pensar ou dizer "basta", agir. "depois da tempestade vem a bonança", mas "quem semeia ventos colhe tempestades", e se nós não tomarmos em nossas mãos certas tarefas, nada mudará! Uma palavra sincera vale muito, ás vezes tudo, ainda que, para a proferir, tenhamos que atravessar, ultrapassar uma barreira de medo, receio, insegurança.

Tiago AF disse...

Antes de mais gostava que te identificasses. Em segundo lugar,e adiantando me à parte final do teu comentário,não concordo com o que dizes,quando afirmas que "que aquilo que nós gostamos nem sempre está ao nosso alcance(...)". Para mim,se gostarmos verdadeira e incondicionalmente de algo ou alguém,independentemente de erros ou atitudes,está sempre ao nosso alcance,é preciso é gostar. Em terceiro lugar,não percebi o contexto dos dois provérbios utilizados no final.

... disse...

Quando dizes que se gostarmos verdadeiramente está ao nosso alcance, basta gostarmos, devias pensar nisso antes de lançares a tempestade para nunca colhermos os ventos. quando se gosta verdadeira e incondicionalmente o céu nunca é cinzento e o sol brilha mesmo em dias de chuva. Trazemos o mundo na palma da mão e damos a quem mais gostamos. E se não o tivermos, inventamos! Há sempre espaço para que o sol entre pela janela, há sempre pre-disposição para conhecermos alguem, há sempre tempo para ouvirmos até ao fim antes de nos levantarmos virarmos as costas e batermos com a porta. Isso sim, é gostar verdadeiramente de alguem e aí sim, nada é impossivel, desde que estejemos dispostos a tal. Experimenta, vai ver que vai fazer sol outra vez!

Tiago AF disse...

E quem és tu?

Anónimo disse...

Ás vezes o céu aparece nublado, outras brilhante, e no fundo há sempre a esperança que ele um dia brilhe para sempre..... e que ao invés da dúvida fique a certeza, de que conhecemos a pessoa que nos preenche, e nos faz suspirar num belo dia... Foi neste ponto que me encontro nalgumas linhas do texto e não resisti a comentar :)